EXCLUSIVO: Em despacho, corregedor diz que TJ baiano está impondo regime de quase escravidão a servidores
Tem corrido o país pela internet um despacho do desembargador Antonio
Pessoa, Corregedor do Tribunal de Justiça da Bahia, publicado no Diário
Oficial do Judiciário na semana passada. Ao falar sobre as dificuldades
para fazer cumprir a substituição de servidores, ele se refere às baixas
no quadro funcional que o TJ tem sofrido, inclusive, em decorrência de
pedidos de aposentadoria, acrescentando que o Tribunal não tem
conseguido fazer novas contratações nem pagar os funcionários
adequadamente por causa de um quadro severo de restrições financeiras,
quase patrocinando um regime de escravidão entre os servidores. “Diante
deste quadro, a autoridade correcional se depara com um conflito absurdo
e inquietante. Se não referenda as portarias substitutivas de primeiro
grau promove a paralisação da atividade jurisdicional e, assim, nega
vigência ao art.5º, inciso XXXV do Texto Maior. De outro lado, se
referenda tais atos tem que conviver com a falta de contraprestação
pecuniária dos servidores, como que patrocinando o repudiável trabalho
escravo”, diz num dos trechos mais incisivos do despacho. A íntegra do
texto pode ser lida no site do juiz Gerivaldo Neiva.
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