A greve dos servidores do Tribunal de Justiça da Bahia completou nesta quinta-feira (13), seis dias. Os serventuários da justiça comum paralisaram em protesto contra uma decisão da presidente do TJB. A desembargadora Telma Brito assinou o decreto 152/2010, que determina o corte de gratificações especiais de eficiência. Segundo os trabalhadores, a decisão de Telma Brito atinge principalmente os que tem salários mais baixos.
Nas comarcas de municípios como Juazeiro, Itabuna, Ilhéus e Salvador estão mantidos apenas serviços de guia de sepultamento, alvará de soltura, habeas corpus e liminar para casos de saúde. Os serventuários realizam assembléia nesta sexta-feira. Com a greve, os cartórios eleitorais em todo o estado estão fechados.
Segundo José Raimundo Nascimento, delegado do Sintaj - Sindicato dos Trabalhadores Auxiliares da Justiça em Juazeiro, a greve desta vez não é por melhores salários e sim para manter o que a categoria já recebia e moralizar o serviço do judiciário baiano.
"Enquanto recebemos um salário de miséria os apadrinhados do poder percebem super-salários de até R$ 52 mil como chegou a divulgar a grande imprensa da capital", desabafou José Raimundo.
Violêta Tupiná secretária do Juizado Especial, informou que a categoria está sem reajustes há dois anos e por esta razão aderiu quase que totalmente ao movimenrto por tempo indeterminado em Juazeiro.
"Nosso sentimento neste momento é de indignação. Nós ralamos na faculdade, realizamos concurso público e os apadrinhados dos dirigentes do TJ recebendo cinco, seis ou mais vezes o que a gente ganha, diga-se de passagem, sem trabalhar. Isso revolta", concluiu Violêta.
Extraído do blog do Geraldo José
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