domingo, 25 de abril de 2010

CNJ tem novo Presidente

Novo presidente do CNJ , ministro Cezar Peluso, destaca função estratégica do Conselho

O novo presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, afirmou nesta sexta-feira (23/04), durante solenidade de posse nos cargos, que sob sua gestão o Conselho deverá manter a função estratégica e constitucional de conceber e executar políticas nacionais de fortalecimento do Poder Judiciário. Funções que, segundo  o ministro, o Conselho "já provou com alcance de corajosas iniciativas e múltiplas nas áreas de deficiência estrutural da máquina judicial".  Também tomou posse nesta sexta-feira  como vice-presidente das duas instituições o  ministro Carlos Ayres Britto.

Empossado  para ocupar os cargos de presidente do CNJ e do STF no biênio 2010 e 2012,  o ministro Peluso destacou também que o Conselho continuará a  " reprimir  erros e desvios "  para "concretizar suas altas finalidades que não são contra, mas a favor da magistratura e, por seu intermédio, em benefício do povo". O novo presidente do CNJ ressaltou ainda que o Conselho foi criado no início do período mais longo de estabilidade constitucional do país e, sob esta ótica, é um órgão cuja primeira e principal atribuição é velar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do  Estatuto da  Magistratura. Para isso, destacou o ministro, o Conselho deverá trabalhar em parceria com os juízes brasileiros.

"Estou plenamente convicto de que, nesta empreitada comum, não há outro caminho para o CNJ se não o de convencer a magistratura por ações firmes, mas respeitosas, de que somos todos, cada qual nas esferas próprias de competência constitucional, aliados e parceiros na urgente tarefa de  repensar e construir o poder judiciário", afirmou o ministro Cezar Peluso.

Natural de Bragança Paulista (SP), o ministro Peluso foi desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e tornou-se ministro do STF em 2003. É doutor em Direito Processual Civil, mestre em Direito Civil e especialista em Filosofia. Atualmente, ele é professor de Direito Constitucional da UnB e do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), além de presidente do Comitê Permanente para a América Latina, encarregado pela Fondation Internationale Penale et Penitentiaire de elaborar o "Projeto de Revisão e Atualização das Regras Mínimas das Nações Unidas para o Tratamento de Presos".

Natural da cidade de Propriá (SE), o ministro Ayres Britto, que tomou posse como vice-presidente, chegou ao STF em 2003, por indicação do presidente Lula. Formado em Direito pela Universidade Federal de Sergipe em 1966, fez curso de pós-graduação para Aperfeiçoamento em Direito Público e Privado na faculdade sergipana e de mestrado em Direito do Estado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Também fez doutorado em Direito Constitucional pela PUC paulista. Ayres Britto exerceu a advocacia e o magistério, atuou em cargos públicos em Sergipe e foi conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de 2008 a 2010.

 IS/ SR
Agência CNJ de Notícias

Um comentário:

  1. Quem esteve presente na assembléia de 20/04 pôde perceber que Zezé só tinha aquele discurso monocórdio de "vamos lutar pelos empregos", "ninguém vai ser demitido", como se existisse ameaça real de demissões de servidores efetivos, estáveis ou não e como se esta fosse a primeira iniciativa do TJ para enxugar a folha. A direção do SINPOJUD tentou mudar o foco das questões e esquivar-se do debate por que seus interesses estão garantidos pela Mesa Diretora do TJBA.
    Tomar cafezinho, sair na foto com presidentes do TJ baiano e depois fingir defender a categoria, passou a ser a especialidade de Zezé. Só ela não percebe que está ali para defender os próprios interesses, o seu contra-cheque, de seus parentes e amigos em cargos, o comando na máquina financeira azeitada do SINPOJUD e sua provável candidatura a deputada estadual. Vale salientar que além de imoral, é ilegal o Adicional de Função pago a Zezé e diretores, mesmo porque não estão exercendo nenhuma função no quadro do TJ, já que estão à disposição do sindicato para exercer o mandato. Mais uma ilegalidade se configura aí, pois a disponibilidade só pode ser renovada por mais uma única vez e Zezé já está na enésima.
    Dividir, enfraquecer a categoria e tirar proveito, oportunamente, de medidas contra e a favor dos servidores, mantendo-se indefinidamente no sindicato, é o trabalho desenvolvido

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