Roberto*
Os
atropelos e problemas enfrentados nas eleições de 2009 estão se repetindo agora
no pleito de 2012. A começar pelo prazo para entrega das chapas. Nem a própria
Comissão Eleitoral ou a assessoria jurídica do sindicato conheciam a forma de
contagem do prazo previsto no Estatuto da entidade. O resultado disto foi que o
prazo para protocolo das chapas que se encerraria dia 17, foi encerrado
antecipadamente dia 15 de outubro, questão que foi resolvida com o deferimento
das chapas depois de mais de 15 dias do encerramento do prazo para protocolo
das chapas.
Outro
problema foi a aprovação do regimento eleitoral próximo às eleições e, o mais grave
problema que na época a Chapa 3 enfrentou, foi a questão da segurança das urnas (clique aqui). Nesta eleição não foi diferente, o representante da Chapa 3,
na reunião para aprovação do regimento das eleições com a comissão eleitoral
propôs que as urnas fossem guardadas na sede do SINTAJ por uma questão de
segurança para que não acontecesse o que aconteceu nas últimas eleições, onde
se constatou urnas sem lacre, onde uma chapa foi preterida e a chapa 3 REDE
desconsiderada (vide documento ou clique aqui), cujos eleitos foram os atuais gestores do
sindicato, numa eleição tumultuada, judicializada e com total ausência de
transparência. A proposta foi feita, porém não sabemos se foi registrada porque
a ata até agora, pasmem, não foi disponibilizada.
Chamamos
a atenção da comissão eleitoral para que cumpra o seu papel com a isenção que
lhe é devida, de forma que a vontade democrática do eleitor seja imperativa no
pleito que se avizinha.
Sugerimos
por uma questão de justiça e de imparcialidade, que as urnas sejam guardadas em
um local neutro, em sala segura devidamente lacrada com janelas transparentes para
que os fiscais das chapas concorrentes possam visualizá-las o tempo todo. Como
nenhuma das outras chapas se manifestou sobre o assunto, penso que a
responsabilidade por alguma coisa que porventura venha acontecer às urnas, será
de exclusiva responsabilidade da comissão eleitoral, da assessoria jurídica do
SINPOJUD e das chapas 1 e 2.
E para
piorar o caos instalado, agora estamos na iminência de ver a eleição adiada por
uma situação criada pelas chapas 1 e 2. É que uma impugnou candidatos da outra
e vice-versa e a Comissão Eleitoral juntamente com a assessoria jurídica do
Sindicato, por total desorganização até agora não publicou e nem decidiu as
impugnações. E o problema não para por ai. Até o momento não temos acesso ao
regimento eleitoral; à lista dos filiados aptos a votar; não sabemos quais são
as comarcas que serão e não serão agregadas; não sabemos quantas mesas
receptoras de votos teremos; quantos e quais serão os mesários; quando o
material das eleições será distribuído. Está um verdadeiro mafuá¹.
Não
houve, pelo menos que eu saiba nenhum problema nas eleições do SINTAJ. Pelo
contrário houve o financiamento de campanha; as chapas foram divulgadas no site
do sindicato. As eleições aconteceram num clima de perfeita harmonia e democracia,
exemplo que o SINPOJUD deveria seguir.
O
que podemos esperar das chapas 1 e 2 diante destes fatos? Lembrem-se, são eles
os atuais gestores do Sindicato. Onde está a experiência pregada pela chapa 1 e a renovação tão propalada pela chapa 2? Essa história de
experiência e de renovação não combina com essas chapas. Na verdade a candidata
da chapa 1 já comeu a carne e não quer largar o osso e a candidata da chapa 2
quer roer o osso e chupar o tutano. Ficam as perguntas e as considerações para
reflexão dos filiados no dia das eleições.
Por
fim, clamo a todos os filiados que compareçam para votar e ajudem fiscalizando
os trabalhos. Aos que vão trabalhar nas eleições, peço que se empenhem para que
o pleito ocorra na mais perfeita tranquilidade, com lisura, transparência e
democracia.
Você
pode mudar esta história. Vote consciente. Vote limpo. Vote na renovação
verdadeira. Vote CHAPA 3 para MUDAR e TIRAR
o SINPOJUD da UTI.
* Roberto - Candidato ao cargo de Diretor de Imprensa e Divulgação pela Chapa 3 - REDE
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¹ Barafunda, desordem, ninho de
mafagafo, bagunça.
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