A Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo (Aojesp)
criticou nesta quinta-feira, na página que mantém na internet, a falta
segurança dada aos profissionais no cumprimento de mandados judiciais. O
oficial de Justiça Marcelo Ribeiro de Barros foi baleado no tórax por
Fernando Gouveia, na manhã desta quinta-feira, quando tentava fazer
cumprir uma ordem de interdição judicial na Aclimação, na região central
da capital paulista.
No
texto, a Aojesp criticou ainda o Tribunal de Justiça de São Paulo
(TJSP). "Faz muito tempo que a AOJESP está alertando o Tribunal de
Justiça e as autoridades sobre os perigos do exercício da função dos
oficiais de Justiça, obrigados a cumprir os mandados em locais ermos e
perigosos a qualquer hora do dia e da noite. Ou seja, este servidor
precisa ir à casa de bandidos e pessoas perigosas sem nenhuma segurança,
sem carro do tribunal, sem nenhuma assistência do Estado."
Quando
baleado, Barros estava no corredor da casa de Gouveia acompanhado de um
enfermeiro e uma psicóloga, que, de acordo com vizinhos, morava com o
atirador. Os dois também foram atingidos por disparos. Do lado de fora
da residência, estavam ainda outros dois enfermeiros e um psicólogo.
Nenhum policial os acompanhava. O TJSP informou que secretários das
Secretarias da Presidência e da Saúde da Corte acompanhavam na tarde
desta quinta-feira a situação do oficial de Justiça. De acordo com a
Secretaria Municipal da Saúde (SMS), o quadro de Barros é considerado
estável.
Fonte: DIÁRIO DO GRANDE ABC
Foto: Forquilha
Que providências o nosso Tribunal de Justiça está adotando com relação à Segurança dos Servidores e Órgãos do Poder Judiciário? E a direção do nosso SINDICATO que está no poder há mais de 11 anos o que fez? Será que vão deixar acontecer uma tragédia para tomarem providências? Já tivemos casos na capital e no interior. O Movimento REDE tem propostas a vai pô-las em prática para tentar mudar esta situação. Aguardem!
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