
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres
Britto, defendeu o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas ressaltou que
a instituição precisa avançar na missão de zelar pela autonomia do
Judiciário, função que, segundo ele, não está sendo muito “observada”.
De acordo com Ayres Britto, compete também ao CNJ “tomar a linha de
frente” ao buscar a autonomia financeira e orçamentária do Judiciário,
tarefa que deve ser desempenhada por meio de levantamentos de dados, de
comparação entre sistemas e padrões salariais do Judiciário. “Porque se a
Constituição profissionalizou o Judiciário, o fez na base de uma
remuneração condigna”, justificou. Ao participar, na noite de ontem, Dia
do Trabalho, da abertura do 16º Congresso Nacional dos Magistrados da
Justiça do Trabalho (Conamat), o ministro disse que estão sendo
retomados estudos e “tratativas em um outro patamar mais
profissionalizado, mais científico, objetivo, sem favor nenhum, sem
condescendência”, para estabelecer, segundo ele, a vontade objetiva da
Constituição, “que quer um Poder Judiciário bem remunerado e a salvo,
acobertado de vexames financeiros”.
Fonte: Política Livre
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