Sindicalistas da justiça manifestam em assembléia : “Adicional não”

Após a presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Telma Brito, ter publicado na última terça-feira (12), no Diário da Justiça Eletrônico, decreto que condiciona pagamento de auxílio e adicionais à freqüência dos servidores, estes,  a partir de então, decidiram paralisar as atividades.

Na manhã de hoje (14), os servidores numa assembléia que segundo eles tinha o objetivo de “fazer justiça dentro da justiça”. Na ocasião, o diretor do Sinpojud, Samuel Nonato, falou dentre outras coisas sobre a maneira de fazer justiça a todos – “Viemos aqui discutir a 1ª folha de pagamento, logo, pedindo a revogação do decreto 222. Neste sentido estamos buscando a justiça dentro da casa de justiça”.

Quem também deixou sua opinião acerca do problema foi a Coordenadora  do Sintaj ( Sindicato dos serviços auxiliares do poder judiciário), Elizabeth Rangel – “Policiamento. É isto que buscamos para a folha de pagamento dos servidores do judiciário.  Além de nossos salários serem muito baixos – ela ainda nos impõe um corte dos benefícios. Infelizmente a nossa situação financeira está muito difícil”, disse Elizabete que completou, ainda – “ A justiça tem que fazer justiça”.

A palavra que melhor define o sentimento dos sindicalistas é participação. Fervorosos eles gritavam “ Adicional não… adicional não”. A manifestação contou com a presença de Maria José, presidente do Sinpojud,  que durante o evento ressaltou “ Gostaria que existissem critérios nos cortes”, disse Maria José.Os sindicalistas esperam uma contraproposta.

 (Vanessa Barroso / Fotos: Juarez Matias)

Fonte: Pura Política