'Hacker' invade a intranet do Tribunal de Justiça da Bahia

Analistas do TJ baiano fazem rastreamento para identificar todas as ações do invasor e quem é ele

 

Um hacker invadiu o domínio do sistema de computação do Tribunal de Justiça da Bahia. A questão agora é identificar a extensão dos danos causados. O invasor pode ter copiado informações das áreas administrativa e financeira. Analistas do TJ começaram a fazer nesta sexta-feira (21) um rastreamento para identificar todas as ações do hacker e quem é ele.

Os técnicos precisam de muitas horas de trabalho para identificar de onde foi feita a invasão e, se além de copiar, o hacker alterou algum dado ou acrescentou informações. A comissão de analistas vai trabalhar durante o final de semana para concluir o trabalho. A intranet permite a gestão de todos os dados adminstrativos e financeiros do Tribunal de Justiça.

Supersalários - Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), publicada em dezembro de 2009, determinou que o TJ da Bahia divulgue a folha de pagamento de pessoal no site. Com isso, as informações que até então eram mantidas na caixa-preta do Judiciário baiano, tornaram-se públicas e motivaram questionamento sobre o adicional de função.

O adicional de função é considerado ilegal por violar a Constituição. A gratificação consome R$ 5,3 milhões mensais da folha salarial da corte baiana - 8,44% do total, e produz distorções, evelando o salário-base em até 150%, do poder que supera o limite prudencial de gastos.

Conheça alguns dos supersalários pagos pelo TJ da Bahia:
Assessora de desembargadora: R$ 41.263,66;
Técnico-administrativo:              R$ 52.179,38;
Técnico de supervisão               R$ 37.548,55;
Técnico de recursos humanos    R$ 32.412,86;
Assistente social                      R$ 31.459,68

Pentágono - Em abril de 2009, um grupo de hackers invadiu os sistemas de computação do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e copiou informações sobre a construção do caça F-35 Lightning II, o mais caro projeto já conduzido pelo Pentágono.

De acordo com o "Wall Street Journal", os piratas copiaram informações que, em teoria, poderiam ensinar militares de outros países a se defender do avião, também conhecido como Joint Strike Fighter, cujo projeto estava orçado em US$ 300 bilhões (cerca de R$ 672 bilhões, pela cotação do dólar comercial do dia 20 de abril). 

 

Fonte: Portal da Metrópole