Câmeras flagram assassinato de advogado em cartório em MS

Um produtor rural disparou quatro tiros em um advogado dentro de um cartório em Dourados (MS), na sexta-feira (26). O advogado morreu na hora. As imagens foram captadas pelo circuito interno do cartório e divulgadas nesta terça-feira (30).

A gravação mostra o momento exato em que o produtor rural atira no advogado. O crime teria sido cometido por causa de uma discussão sobre a transferência de um imóvel. Após atirar, o homem que fez os disparos saiu caminhando do cartório.

O produtor rural se apresentou à polícia três dias depois do crime, prestou depoimento e foi liberado. Segundo a polícia, ele teria confessado que matou o advogado porque teria sido insultado.

De acordo com o delegado que apura o caso, o fazendeiro vai responder pelo crime em liberdade.

Por G1/SP com informações da Globo News. Veja as imagens, clique aqui.

Isso serve de alerta para todos Magistrados, Serventuários,  Advogados, Promotores, etc. Fica a pergunta: E a nossa segurança, onde está? Cadê o Tribunal, cadê os Sindicatos? Está mais do que na hora de implantar o programa de segurança judiciária para capital e interior, previsto no item 25 da pauta de reinvidicações 2010. Nem que inicialmente seja feito pela própria polícia militar dentro dos fóruns. Não existe segurança nenhuma, qualquer pessoa pode entrar armado no Fórum, nos Cartórios, Deus nos livre, mas tudo pode acontecer. Alguém tem que tomar uma providência urgente. Não podemos trabalhar sem segurança.

Quero deixar claro que não é propósito deste blog agradar nem desagradar nenhum diretor sindical. O nosso propósito é fazer com que as coisas aconteçam, que os Sindicatos efetivamente ajam em nome dos Servidores. Não podemos aceitar tudo como lagartixa, só balançando a cabeça sem fazer nada e aceitando tudo que nos enfiam  goela abaixo. Os Sindicatos estão ai para representar e muito bem os servidores. Não só os da capital como acontece. Os seus diretores ganham muito bem, inclusive, como se sabe, adicional de função em pleno mandato sindical. Não têm do que reclamar, têm é que defender os interesses da categoria com garra e determinação.